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De olho no 'din din' - 22/12/2024, 07:00 - Rebeca Nascimento

Verão: ambulantes esperam faturar muito na estação mais quente do ano

Esse pode ser o verão mais rigoroso do Brasil

Aurélio trabalha cerca de 12 horas por dia
Aurélio trabalha cerca de 12 horas por dia |  Foto: Olga Leiria / Ag. A TARDE

A estação mais quente do ano chegou e trouxe com ela a expectativa de uma grana extra para quem trabalha nas ruas e praias de Salvador. O Portal MASSA! conversou com alguns ambulantes que revelaram as expectativas para esse verão, que pode ser o mais quente da história do Brasil.

O vendedor de queijo, Aurélio Lima de 27 anos, que há 13 trabalha no comércio informal, está otimista com a chegada do verão. “A expectativa é vender bastante, vim mais cedo e sair mais tarde possível. Quanto mais tempo você ficar, mais você vende”.

O que mais anima o profissional são as férias escolares. “Verão não tem para onde correr, não tem aulas, as crianças vão tudo para a praia. E é isso, é só alegria. Para a gente que é vendedor mesmo, o verão é a melhor hora para a gente ganhar dinheiro”.

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Quem também espera fazer uma graninha extra é o garçom Willian Mota. O jovem que trabalha há cerca de quatro anos na praia revelou que sábado, domingo, segundo e terça são os melhores dias para faturar na praia e com a chegada do verão, ele esperar até triplicar as vendas. “Antes do verão chegar eu vendia mil, dois mil reais por dia, agora a expectativa de venda é de cinco, seis mil reais”.

Willian espera faturar o triplo
Willian espera faturar o triplo | Foto: Olga Leiria / Ag. A TARDE

Trabalho desgastante

Mas como nem tudo são flores, os vendedores destacaram os desafios enfrentados no trabalho. “Difícil demais, nesse sol quente com o peso, ainda com o fogo aceso na mão sempre é difícil”, relatou Aurélio.

Willian também revelou os perrengues da profissão, principalmente no início. “No começo teve dificuldade, o cansaço, porque a gente tem que subir, descer, pegar cerveja, mas depois a gente acostuma e fica mais tranquilo”.

Segundo a Agência O Globo, o verão de 2025 pode ser um dos mais rigorosos do país. As mudanças climáticas estimuladas pelo aquecimento no Atlântico Norte e o fenômeno La Ninã apontam um aumento de secas e chuvas intensas no Brasil, e isso pode impactar na saúde e na agricultura.

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