Uma edição especial do Samba de São Lázaro no Largo da Tieta, no Pelourinho, foi realizada na noite de sábado (4). O evento foi organizado após a redução no horário original causada por reclamações de moradores da Federação.
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O Portal MASSA! foi à festa para ouvir a opinião do público sobre o novo formato e as perspectivas para o retorno do Samba em seu local original, no Largo de São Lázaro.
Denner DuBlack, produtor cultural e artista visual, que acompanha o Samba há bastante tempo, aprovou a ideia da festa no Pelô, mas diz preferir o local tradicional.
“O Pelourinho é histórico e muito importante para Salvador e toda a representatividade, mas a gente prefere que o samba aconteça lá no local de tradição”, explica.
Ele ainda ressalta a importância de que os públicos dos diferentes lugares frequentem a edição na Federação. “É de suma importância que o público do São Lázaro venha pra cá e que o público do Pelourinho também vá pro São Lázaro.”
Já o modelo Ygor Sacramento afirmou ter curtido a “colab do Pelourinho com São Lázaro”, mas apontou que a festa no local original é essencial para os vendedores ambulantes.
“O samba em si fomenta o comércio local, surgiu justamente no período pandêmico e foi organizado pelos empreendedores locais para trazer o entretenimento à localidade”, declarou.
Natural de Vitória, no Espírito Santo, o consultor de inovação Ed Lobo mora em Salvador há 8 meses. Apesar da vontade de ir, ele perdeu a última edição do Samba em São Lázaro, que acabou à meia-noite.
“Na hora que eu cheguei lá, tinha acabado. Foi um banho de água fria e eu tive que ir pra outro lugar, mas queria mesmo era conhecer o samba de São Lázaro”, contou.
Ele ainda elogiou o clima da festa no Largo da Tieta e revelou estar de “love” com as terras soteropolitanas.
“Tem oito meses apenas que eu moro aqui, e estou apaixonado pela cidade, então já é minha cidade também, brinco que eu sou sotero-capixaba agora”, sorri.
*Sob a supervisão do editor Jefferson Domingos