Enquanto milhares de pessoas curtem o festival Virada Salvador, que acontece na Arena Daniela Mercury, na Boca do Rio, muita gente está trabalhando para ofertar segurança, alimentação e conforto ao público. Para garantir o sustento da família ou até juntar uma graninha extra para o fim de ano, diversos profissionais decidiram fazer 'o corre' no evento.
A baiana de acarajé Mariana de Assis já foi em algumas edições do Virada Salvador para curtir, mas esse ano ela uniu o útil ao agradável e escolheu trabalhar. Normalmente, ela vende as iguarias na Paralela.
Mariana notou que a chegada do fim de semana impulsionou o aumento da compra dos produtos: "As vendas estão boas, estão ótimas! A partir de ontem melhorou, porque o primeiro dia foi mais ou menos, mas ontem foi bem melhor!".
Ambulante concilia praia com a Virada Salvador
Jair Santos Silva é ambulante desde os 8 anos de idade, devido às condições da família, e atualmente vende picolé nas praias da capital baiana. O evento se tornou uma forma extra de fazer a moeda e, por isso, ele decidiu vender apenas a partir deste sábado (30), terceiro dia de festa, e durante poucas horas.
"Não fico até tarde não, já fiquei muito, hoje eu não fico mais. Amanhã eu vendo picolé Capelinha na praia, e pra mim a vida tá toda equilibrada, graças a Deus. Quando eu era de menor, eu parei a minha vida de menino pra eu chegar grande e não sofrer muito. Hoje eu trabalho só pra manter a família no básico e não sair do limite, não fazer muita dívida, pra não viver preocupado", contou ele ao Portal MASSA!.
Segurança trabalha com orgulho
Sempre atento e de olhos bem abertos, o jovem Wesley de Souza, de 22 anos, ficou responsável pela segurança do festival. Quinta-feira (28), o primeiro dia de evento, foi a estreia dele na função, e ele contou ao Portal MASSA! que está tomando muito café para driblar o cansaço da maratona de shows.
"A precisão é maior do que o cansaço, então acho que a gente encontra força de alguma forma para estar aqui cumprindo o trabalho todos dias, já que são cinco dias de festa", desabafou.
Orgulhoso, ele se sente feliz em estar trabalhando em uma profissão que considera importante. De quebra, ele ainda consegue ouvir um pouco dos cantores que gosta ao vivo: "Dá para ouvir bastante. O som está legal, dá para todo mundo curtir".
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