O empresário Thiago Brennand, acusado de estupro, cárcere privado e ameaça deu chilique, afirmou ser inocente e resistiu à prisão ao ser pego nos Emirados Árabes Unidos (EAU).
A polícia dos EAU correu para prender Brennand porque desconfiou que ele fosse tentar meter o pé para a Rússia, onde tem amigos e já morou antes da pandemia.
No Brasil, há cinco mandados de prisão preventiva contra o empresário, por acusações de agredir uma modelo, sequestrar, tatuar, estuprar uma segunda mulher e estuprar uma jovem e uma miss.
O advogado Marcio Cezar Janjacomo, que representa 12 vítimas de Brennand, afirmou que as clientes estão com a sensação de justiça. "Nenhuma delas estava acreditando mais na Justiça. Estavam desiludidas, porque 'poxa vida, não prendem, não acontece', enfim. Estão todas muito felizes com o resultado".
O procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mário Sarrubbo, que atuou no caso, revelou que, após a chegada de Brennand ao Brasil, ele será levado a um Centro de Detenção Provisória e que a Polícia Civil assumirá as investigações.