Após conseguir a progressão para cumprir sua pena em regime aberto, Suzane Von Richthofen, acusada de participar do assassinato dos pais em 2002, pediu à Justiça para reduzir a quantidade de consultas obrigatórias com psiquiatras e psicólogos. A informação é do jornal Folha de São Paulo.
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De acordo com a determinação dos desembargadores da 5ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, a condenada deve frequentar sessões com um psicólogo do Centro de Atenção Psicossocial semanalmente e fazer uma consulta por mês com um psiquiatra.
No entanto, em junho deste ano, foi solicitado pela Secretaria Municipal de Saúde de Bragança Paulista, cidade onde Suzane mora, que as consultas com o psicólogo fossem espaçadas uma vez por mês e uma vez a cada três meses com o psiquiatra. "Não tem apresentado queixas e/ou alterações psicopatológicas que justifiquem algum transtorno mental", afirmou a pasta.
Após o juiz Carlos Scala de Almeida recusar a solicitação, a defesa de Suzane apresentou um recurso ao Tribunal de Justiça, alegando que "a paciente evoluiu no tratamento a que foi submetida, conforme se infere do relatório do médico. Não há razão para deixar de atender ao pedido da Secretaria Municipal de Saúde".
Até o momento, a Justiça de São Paulo não analisou o recurso feito por Suzane.