Com passado vinculado às políticas segregacionistas do Apartheid, o prédio que pegou fogo levando mais de 70 pessoas à morte em Joanesburgo, na África do Sul, havia se transformado em uma espécie de favela vertical. Segundo o porta-voz dos Serviços de Gestão de Emergências de Joanesburgo, Robert Mulaudzi, o interior do edifício era na verdade uma ocupação informal, onde barracos e outras estruturas foram erguidos e as pessoas foram amontoadas em quartos.
Ele disse ainda que havia barreiras em todos os lugares que teriam dificultado muito a fuga dos residentes e que dificultaram as equipes de emergência que tentavam trabalhar no local. Equipes de resgate ainda trabalham para socorrer e encontrar outras vítimas que podem estar dentro do edifício.
"O número [de mortos] pode aumentar, pois a busca e o resgate ainda estão em andamento", publicou o governo da cidade em uma rede social. As informações são da AFP.
Até o momento, 73 vítimas foram confirmadas, entre elas sete crianças. A vítima mais jovem tinha um ano de idade, afirmou Robert Mulaudzi.
@CityofJoburgEMS Firefighters are currently attending to a building on fire in @CityofJoburgZA CBD corner Delvers, Alberts street at this stage 10 people confirmed dead and multiple patients treated on scene transported to various health care facilities for further medical care pic.twitter.com/20b6NXaHvF
— Cojems Spokesperson (@RobertMulaudzi) August 31, 2023