Com mais uma morte confirmada na cidade de Cruzeiro do Sul, subiu para 43 o número de vítimas fatais devido ao ciclone extratropical que atingiu o Rio Grande do Sul. Segundo o balanço da Defesa Civil do Estado, ainda há 46 desaparecidos, 3.798 desabrigados e 11.642 desalojados.
O ciclone foi registrado como a maior tragédia natural do Rio Grande do Sul nas últimas quatro décadas. Sendo as regiões mais afetadas o Vale do Taquari, onde fica localizada a cidade de Muçum, com 15 mortes confirmadas e a cidade de Roca Sales, com 10 óbitos.
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O Ministério Público Federal instaurou nesta sexta-feira (8) um inquérito civil para investigar eventuais responsabilidades por medidas que poderiam ter sido tomadas para minimizar o estrago feito pela passagem do ciclone extratropical.
De acordo com o MPF, "as enchentes ocasionaram danos à vida e ao patrimônio de número expressivo de cidadãos residentes nas cidades serranas e dos vales, envolvendo cerca de 30 municípios das microrregiões de Bento Gonçalves, Caxias do Sul e Lajeado".
Mateus Trojan (MDB), prefeito de Muçum, uma das cidades mais atingidas, afirmou nesta sexta-feira que o município está 'caótico" e em uma situação "catastrófica". Conforme o Trojan, o número de vítimas fatais deve aumentar devido aos desaparecidos que ainda não foram identificados.
"Existem outros óbitos, outros corpos aqui no hospital de Muçum, mas que não são de moradores de Muçum. Temos ainda alguns desaparecidos e estamos com as equipes tentando a localização ou então a confirmação de óbito", esclarece o prefeito.
Em junho deste ano, 16 pessoas morreram no Rio Grande do Sul devido a um fenômeno parecido que atingiu o estado.
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