Após um acordo entre o Ministério Público da Bahia (MP-BA) e a Pontual Produções Artísticas e Edições Ltda, mais conhecida como Pida, a fiscalização de documentos para comprovar a meia-entrada em eventos privados no estado passa a ser mais severa no estado, em especial em Salvador, que é palco de grandes shows durante o ano.
Isso porque, segundo o MPBA, foi constatado que o Pida teria agido de forma irregular durante a venda de ingressos on-line, disponibilizando valor único com a informação de que seria meia-entrada, sem cobrar documento de identificação para tal garantia. Além disso, não teria garantido valor diferenciado (de meia-entrada) para uma pessoa com deficiência.
Ainda no acordo, chamado de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), a empresa Pida se comprometeu a cobrar, efetivamente, a comprovação do direito à meia-entrada no momento do ingresso do consumidor aos eventos realizados pela produtora para os ingressos adquiridos pela internet.
A empresa também garantiu que os ingressos de meia-entrada adquiridos nos balcões físicos continuarão tendo controle rigoroso já realizado no ato da compra.