![As escolas foram escolhidas por uma comissão julgadora após se inscreverem num edital aberto em abril desse ano.](https://cdn.jornalmassa.com.br/img/Artigo-Destaque/1210000/380x300/Artigo-Destaque_01211405_00-ScaleOutside-1.webp?fallback=%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1210000%2FArtigo-Destaque_01211405_00.jpg%3Fxid%3D5611196&xid=5611196)
A Defensoria Pública do Estado da Bahia (DPE/Ba), através da iniciativa Infância Sem Racismo, entregou o Selo Escola Antirracista a oito instituições de ensino e uma professora numa cerimônia nesta terça-feira (22). As escolas foram escolhidas por uma comissão julgadora após se inscreverem num edital aberto em abril desse ano.
A proposta é fortalecer a luta contra o racismo atrávés da educação, conforme orintam as Leis 10.639/03 e 11.645/08, como explica Gisele Aguiar, coordenadora da especializada da infância e juventude da DPE/Ba.
“Essa é uma iniciativa que surgiu do nosso dia a dia, das denúncias que recebíamos do racismo no recorte escolar”, conta. “Começamos a estudar uma maneira de chegar nessas escolas, onde muitas vezes víamos cenas de racismo serem tratadas como bullying, de maneira que a escola não sabia lidar”, destaca.
![Imagem ilustrativa da imagem Selos 'Escola Antirracista' são destinados a oito escolas de Salvador](https://cdn.jornalmassa.com.br/img/inline/1210000/0x0/inline_01211405_00-1.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.jornalmassa.com.br%2Fimg%2Finline%2F1210000%2Finline_01211405_00.jpg%3Fxid%3D5611198%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1720872915&xid=5611198)
Na cerimônia, as escolas foram premiadas em oito categorias diferentes, além de uma professora que também recebeu um prêmio pelo trabalho desenvolvido junto aos alunos.
Através do prêmio, a Defensoria Pública quer engajar a comunidade escolar no estado a divulgar suas iniciativas. “Nossa intenção foi premiar as escolas que trabalham a identidade do povo negro e dos povos indígenas ao longo do ano letivo inteiro, não apenas durante o mês de novembro”, ressalta Gisele.
Na primeira categoria premiada, o Selo Compromisso-Prêmio Oru, foram premiados o Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Angelina Rocha de Assis e o Sartre - Escola SEB (Unidade Nobel). “Estamos numa comunidade na Suburbana, onde a maioria das crianças são negras, e trabalhamos com essa temática há muito tempo”, diz Priscila Figueiredo, gestora do CMEI Angelina Rocha de Assis. Para Ana Lúcia Mattos, da Escola SEB, é uma honra. “É uma responsabilidade. Nós estamos inseridos numa comunidade diferente de muitas escolas que receberam o prêmio, mas é essa comunidade que atuamos que precisa ser educada”, pontua.