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Transporte público - 20/12/2022, 08:41 - Stella Ribeiro*

Salvador: Mudanças nas linhas de buzu por causa do BRT geram confusão

Com a circulação do BRT entre a Rodoviária e o Itaigara, sete linhas deixaram de rodar na Avenida ACM

Mudanças têm irritado a população que precisa do transporte
Mudanças têm irritado a população que precisa do transporte |  Foto: Divulgação

Após modificações no atendimento dos coletivos feito pela Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob), usuários do transporte público de Salvador ainda desconheciam o novo itinerário das linhas de ônibus ontem. As linhas foram alteradas, no último sábado, e de acordo com a pasta visa otimizar o atendimento do transporte em regiões de grande circulação em Salvador.

Segundo Simone Lopes, 41 anos, moradora do Alto do Cabrito, muitas pessoas da região ainda ficaram com dúvidas sobre quais ônibus deveriam pegar. Ela afirma que tanto no ponto onde costuma pegar o coletivo quanto na Estação Pirajá, onde faz o transbordo, não haviam cartazes com as modificações feitas pela Semob. “Fica bem difícil para a gente, pois deveria ter alguém orientando”, acrescenta.

O estudante Paulo Henrique dos Santos, 21 anos, chegou ao BRT Pituba/Itaigara sem saber das mudanças, mas afirmou não ter encontrado dificuldades para se informar e utilizar o ônibus. Originário de Candeias, ele diz que o BRT é um transporte ideal, pois reduz o tempo de seu trajeto em cerca de 30 minutos. “Eu pego um ônibus, salto na rodoviária e pego o BRT. Então para mim o BRT é perfeito, fora que a gente não fica sujeito ao engarrafamento e acho até mais seguro”.

Ao todo, oito linhas sofreram alterações e uma nova foi criada. Com a circulação do BRT entre a Rodoviária e o Itaigara, sete dessas linhas deixaram de rodar na Avenida ACM, assim, os usuários devem utilizar o BRT como forma de integração.

A passageira Jamile Santos, 40, conta que antes pegava apenas um ônibus para ir de Mussurunga até a Pituba, mas agora ela precisa fazer integração. Para ela, a troca entre a comodidade de pegar apenas um único coletivo e o BRT compensa. “É muito mais rápido do que pegar um ônibus normal”.

*Sob a supervisão da editora Meire Oliveira

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