Salvador é a capital mais perigosa para a comunidade LGBTQIAPN+, com 14 mortes violentas registradas, de acordo com um estudo do Observatório do Grupo Gay da Bahia (GGB). A cidade lidera o ranking em números absolutos, seguida por São Paulo, com 13 casos, e Belo Horizonte, com 7.
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No entanto, quando o estudo é analisado com base na proporção de habitantes, a capital baiana cai para a quarta posição, superada por Cuiabá, Palmas e Teresina. Entretanto, se mantém à frente de grandes centros como Rio de Janeiro, por exemplo.
O levantamento, realizado ao longo de 45 anos, considera dados obtidos em notícias de imprensa e denúncias enviadas à ONG. São contabilizados homicídios, latrocínios, suicídios, entre outras causas de morte violenta.
Se ligue no ranking:
Salvador (BA): 14
São Paulo (SP): 13
Belo Horizonte (MG): 7
Maceió (AL): 7
Fortaleza (CE): 6
Manaus (AM): 6
Rio de Janeiro (RJ): 6
Campo Grande (MS): 5
Cuiabá (MT): 5
Goiânia (GO): 5
Teresina (PI): 5
Recife (PE): 4
Aracaju (SE): 2
Brasília (DF): 2
Curitiba (PR): 2
As informações são do portal G1, que questionou o Governo do Estado e o Governo Federal sobre as estatísticas, mas não obteve resposta até a última atualização da reportagem. De acordo com o GGB, as gestões não possuem dados específicos sobre mortes violentas de pessoas da comunidade.