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Barril - 04/05/2023, 07:37 - Anderson Orrico - Atualizado em 04/05/2023, 08:26

Salvador amanhece com poucos ônibus na rua nesta quinta

Previsão é de que saiam das garagens às 8h

Rodoviários reivindicam campanha salarial
Rodoviários reivindicam campanha salarial |  Foto: Felipe Iruatã/Agência A TARDE

Na madrugada desta quinta-feira (4), os rodoviários do transporte coletivo de Salvador começaram uma paralisação para reivindicar o andamento da campanha salarial. Nas ruas é possível ver alguns ônibus rodando e serviço só será normalizado a partir das 8h.

Os rodoviários aproveitaram o atrasam e fizeram assembleias nas garagens para debater sobre as negociações com os empresários que já passam de 30 dias. As reuniões são feitas nas garagens das concessionárias Plataforma, no bairro de Praia Grande, e na OT Trans, em Campinas de Pirajá.

Os trabalhadores dizem que os patrões estão negando ceder às pautas apresentadas por eles. Entre essas reivindicações, está o pedido de compensação das horas extras, e a permanência dos cobradores das passagens nos veículos.

A capital baiana tem cerca de 1.800 ônibus do transporte coletivo. Nesta manhã, só na garagem da OT Trans, mais de 300 estão parados. Não há um número exato de quantos veículos tiveram saídas atrasadas das garagens.

As regiões mais afetadas pela paralização são o miolo da cidade e os bairros do subúrbio, onde se concentram grande parte da população e não tem outro meio de transporte, a exemplo do metrô.

`Para diminuir o impacto, a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob) disponibilizou os veículos do sistema complementar, apelidados de "amarelinhos", para dar apoio à operação emergencial até que o funcionamento dos ônibus seja normalizado.

Segundo o representante das concessionárias, Jorge Castro, quatro reuniões de negociações já foram feitas com os trabalhadores e mais de 40% das cláusulas já foram acordadas entre as partes. Os pontos que ainda estão pendentes são os econômicos: reajuste salarial, tíquete alimentação e plano de saúde.

A justificativa é de que o setor passa por dificuldades financeiras e não tem a possibilidade de atender essas demandas dos rodoviários. Ainda segundo Jorge, não é discutida a retirada dos cobradores de passagem dos ônibus e esses trabalhadores seguirão trabalhando normalmente.

A Semob também informou que acompanha a movimentação nos principais pontos da cidade e nas estações de transbordo, para orientar os usuários durante a paralisação. A pasta disse ainda que tem acompanhado as negociações entre os rodoviários e as concessionárias.

“O papel da prefeitura é intermediar a relação entre patrão e empregado. É um serviço público concedido a iniciativa privada. A prefeitura tem buscado todos os esforços para que essa negociação finalize o mais rápido possível para que não tenha transtorno para a população”, disse o secretário de Ordem Pública Fabrizzio Muller.

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