Seja dono de empresa ou funcionário, o bolso está ficando pesado no que se refere à escassez do gás de cozinha no estado da Bahia. Apesar do problema, a princípio, ser o aumento da unidade, agora, o 'buraco é mais embaixo'. Após pelo menos 500 revendedoras fecharem, somente em Salvador, o impacto já pode ser sentido em diversos bairros locais.
Em São Caetano, por exemplo, a revenda Brasilgás, localizada na Rua Yolanda, é uma das prejudicadas que sentem o desprazer de enfrentar a situação da falta de mercadoria para atender os clientes. De acordo com o funcionário Israel Andrade, a população está 'em alta' na procura de adquirir o que ainda resta.
Segundo ele, na manhã desta quarta-feira, 9, o estoque de 35 unidades foi vendido em menos de 40 minutos. "A situação está muito séria. Para se ter noção, fizemos um pedido, na última sexta-feira (4 de novembro) de 70 unidades para chegar no dia seguinte. Porém, a demanda só chegou ontem (terça-feira), por volta de 18h30. Quando foi hoje, 7h, os clientes rapidamente compraram todo o estoque", explica Israel.
Na unidade, a venda, até esse baque atual, girava em torno de 25 a 30 gás vendidos por dia. Contudo, devido a escassez de produtos, no melhor período de vendas - entre dia 1° e dia 12 de cada mês - o repasse aos clientes caiu em 55%.
Juntamente com São Caetano, Engenho Velho de Brotas e Alto da Terezinha, o bicho está pegando também no bairro do Alto do Peru. Na NK Revenda de GLP , localizada na Rua do Oriente, a situação é semelhante. Isso porque, de uma média de 80 a 120 dias - nos melhores dias de vendas -, a quantidade
"Fizemos um pedido ontem (terça-feira), e acabou ontem mesmo. Já hoje, os clientes estão ligando, e não temos mais unidades aqui. A situação está complicada", destaca Eliene.