O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou que a possível retomada do horário de verão será discutida em uma reunião com integrantes do governo na próxima terça-feira (15). O ministro destacou que a importância da medida é mais evidente entre os dias 15 de outubro e 30 de novembro, apontando que o horário de verão é uma política pública adotada por diversos países, especialmente os desenvolvidos.
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Silveira pontuou ainda que a implementação do horário de verão não deve ser encarada como uma “questão ideológica”, em contraposição ao que ocorreu durante o governo anterior de Jair Bolsonaro.
Ele destacou que o término da medida em 2019 pode ter contribuído para a crise energética que o Brasil quase enfrentou em 2021, quando o país lidou com a escassez hídrica e teve que acionar usinas térmicas de forma emergencial para lidar com os baixos níveis dos reservatórios.
A decisão é baseada em que?
O ministro ressaltou que a decisão será fundamentada em bases técnicas, além de considerar a sensibilidade política e social. Ele defendeu a adoção do horário de verão como uma política pública, que só deve ser utilizada se realmente necessária para garantir o fornecimento de energia ao Brasil e reduzir custos que não afetem ainda mais a população.
“Se houver risco energético, não interessa outro assunto a não ser fazer o horário de verão. Se não houver risco energético, aí é um custo-benefício que eu teria tranquilidade, serenidade e coragem de decidir a favor do Brasil”, concluiu o ministro.