A Fundação Maria Emília (FME), em parceria com a Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP), abriu as inscrições para a 4ª edição do Programa Medi+. A iniciativa visa transformar a vida de estudantes de baixa renda, provenientes de escolas públicas, oferecendo a oportunidade de ingressarem no curso de Medicina com bolsas integrais. As inscrições para o programa estão abertas até o dia 4 de outubro e podem ser realizadas no site acesso.bahiana.edu.br.
Cada edição do Medi+ beneficia dois estudantes, e, desta vez, não será diferente. Os selecionados receberão cobertura integral dos custos do curso de Medicina, além de um curso de inglês oferecido pela Associação Cultural Brasil-Estados Unidos (ACBEU), preparando-os para um futuro mais completo na profissão. Para se candidatar, os interessados devem estar inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) do Governo Federal e ter concluído o ensino médio em uma instituição pública.
Segundo Thamile Accioly, diretora-executiva da Fundação Maria Emília, o que diferencia o Medi+ de outras iniciativas é o suporte proporcionado aos bolsistas até a sua formatura, que vai além do pagamento das mensalidades. "O programa oferece acompanhamento pedagógico, ajuda de custo e curso de inglês, algo que poucas iniciativas de bolsas proporcionam. Com uma parceria de quatro anos, o programa beneficiará um total de 16 alunos."
Até o momento, seis estudantes já foram beneficiados, refletindo o impacto positivo dessa iniciativa na sociedade.
"Ao promover a inclusão de estudantes de baixa renda e oriundos de escolas públicas, o programa traz diversidade ao ambiente acadêmico e reafirma nosso compromisso com a equidade e a transformação social", destacou Thamile.
Os candidatos que desejam participar do programa devem preencher alguns requisitos, como ter cursado o ensino médio em escola pública, estar inscritos no CadÚnico e ter realizado o ENEM entre os anos de 2019 e 2023. O processo seletivo é dividido em duas fases. Na primeira, os candidatos passam por uma análise dos requisitos básicos. A segunda fase inclui provas objetivas, discursivas e uma redação, todas aplicadas pela Escola Bahiana de Medicina.
Thamile conclui afirmando que, além de transformar a vida dos bolsistas, o programa também enriquece o ambiente acadêmico da EBMSP, ao trazer diferentes perspectivas e realidades sociais. "Queremos garantir que o acesso à educação médica seja mais inclusivo e que a sociedade seja melhor representada no futuro da saúde".
*Sob supervisão da editora Kenna Martins