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Protesto - 16/05/2023, 07:20 - Vinicius Rebouças

Professores de universidades estaduais paralisam atividades

Docentes participam de audiência pública em dia de manifestação de servidores na Alba

Professores se unem a Plenária Unificada e pedem 9% de reajuste
Professores se unem a Plenária Unificada e pedem 9% de reajuste |  Foto: Google Street View/ Reprodução

Professores da UEFS, UNEB, UESB e UESC, as quatro universidades estaduais da Bahia, entraram em paralisação por 24 horas nesta terça-feira (16). O dia será marcada por uma audiência pública na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) que integra a programação do 'Dia da Luta Unificada dos Servidores Públicos'.

Na avaliação das Associações Docentes (AD), a audiência ocorrer em um dia de paralisação unificada é fundamental para que o debate público sobre o ensino superior público estadual seja democratizado e tenha mais visibilidade. O descontentamento com o Projeto de Lei (PL) de reajuste salarial anunciado pelo executivo é um dos motivos que levou a categoria a aprovar a paralisação.

"A audiência será um espaço muito importante e fortalecedor para as nossas universidades. Teremos a oportunidade de debater aquilo que chamamos de ‘pauta cheia’. Será o espaço para falar de financiamento, direitos, salário, a situação do Planserv, permanência estudantil e a nossa luta para que a mesa de negociação seja retomada. Temos uma infinidade de temas que dizem respeito a nossa realidade e precisam ser resolvidos, principalmente diante da relevância do nosso trabalho e dessas instituições para todo o estado da Bahia", afirmou Elson Moura, coordenador do Fórum das ADs.

Campanha Salarial

As Associações Docentes estão há dois anos com a campanha “Reajuste Já”, que denuncia um quadro de desvalorização da categoria que está há 8 anos de perdas salariais. Pedem reajuste sob alegação de defasagem em 53,3%, segundo dado divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).

Na última semana o Governo do Estado apresentou a proposta de reajuste linear em 4% para todo o funcionalismo público, prevendo para os profissionais do Magistério Superior um acréscimo de 2,53%. A proposta foi rejeitada e a categoria, junto com os demais servidores, pede 9% de aumento.

“O nosso quadro de desvalorização acumulado em 8 anos nos colocou como uma das categorias mais negligenciadas do serviço público baiano. Mesmo com o reajuste temos que ter espaço de discussão disso para que o cenário seja revertido a médio e longo prazo. O que a gente espera é responsabilidade, diálogo e respeito”, pontuou Moura.

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