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vixe - 16/09/2024, 20:43 - Da Redação/Portal A TARDE

Professores da Uneb decretam estado de greve

Essa última etapa antes da deflagração da greve por tempo indeterminado

A última mesa de negociação ocorrerá na próxima segunda-feira (23)
A última mesa de negociação ocorrerá na próxima segunda-feira (23) |  Foto: Murilo Bereta /Ascom ADUNEB

Os professores da Universidade Estadual da Bahia (Uneb) entraram em estado de greve, nesta segunda-feira (16), após realização da assembleia dos docentes. Esta é a última etapa antes da deflagração da greve por tempo indeterminado.

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A última mesa de negociação ocorrerá na próxima segunda-feira (23). Caso não haja acordo, segundo a categoria, a greve será decretada. "Embora a possível deflagração da greve estivesse na pauta da assembleia, de maneira responsável e reforçando o interesse em negociar, a categoria docente adotou a estratégia de aguardar a nova proposta do governo, que será apresentada na mesa de negociação, nesta quinta-feira", diz a Associação dos Docentes da Universidade do Estado da Bahia

A última proposta do governo, também rechaçada pela categoria docente, propunha um ganho real, ou seja, com valor acima da inflação, que em dezembro de 2026 atingiria o índice de apenas 3,5%, pago em três parcelas de 1,15%. Segundo o DIEESE, desde 2015, as perdas acumuladas em decorrência da inflação chegam a 35% dos salários.

Durante a assembleia, a tônica dos discursos feitos pela categoria docente foi o descontentamento e a indignação com as propostas.

"As representações sindicais tentaram abrir essas negociações desde o começo do governo de Jerônimo Rodrigues, em janeiro do ano passado. Mas, só começaram efetivamente a partir das assembleias aprovarem, no início de junho deste ano, o indicativo de greve. Desde o início de 2023, 14 reuniões aconteceram e outras quatro foram desmarcadas pelo Executivo".

O Coordenador Geral da Associação dos Docentes da UNEB (ADUNEB), Clóvis Piáu alerta que, além da questão salarial, existem outros pontos na pauta de reivindicações:

- a garantia de direitos trabalhistas como promoção;

- progressão e adicional de insalubridade;

- além da ampliação e desvinculação do quadro de vagas docentes.

Outros professores, durante a assembleia, também fizeram falas de indignação pela falta de diálogo do governo com os demais itens da pauta.

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