Em uma luta contra a crise financeira causada pela estagnação no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), realizado pela União, os órgãos públicos municipais da Bahia vão realizar uma espécie de “greve”. A campanha, que foi denominada por “Sem FPM não dá”, está marcada para acontecer nesta quarta-feira (30).
Durante a paralisação, os serviços de urgência e emergência, coleta de lixo urbano e segurança pública vão ser mantidos. Além disso, ocorrerá ações de comunicação com o objetivo de debater sobre o tema pelas prefeituras que participarem do movimento.
Em todos os municípios do estado baiano, 80% são classificados como de pequeno porte e não dispõem da sua receita própria. São totalizados 375 municípios com uma população menor a 50 mil habitantes, isto é correspondente a 89,92%. Sendo assim, as transferências realizadas pela União garantem a execução de serviços municipais em diversas áreas sociais, garantindo as contas ajustadas.
Quinho, presidente da União dos Prefeitos da Bahia (UPB), esclareceu sobre a paralisação em entrevista ao Grupo A TARDE. "Os serviços não essenciais vão estar paralisados nas cidades da região Nordeste. A gente se junta com as Associações Municipalistas, contra essa queda no repasse, que prejudica os municípios mais necessitados".