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Pegou mal! - 24/11/2024, 12:55 - Da Redação

Polêmica! Alunos de Colégio Militar viralizam ao cantar versos violentos; assista

Atividade realizada em parceria com policiais militares integrava uma ação voltada para o combate à violência

Alunos durante a atividade polêmica
Alunos durante a atividade polêmica |  Foto: Reprodução/Redes Sociais

Estudantes do Colégio Militar Euclides Bezerra Gerais, localizado em Paranã, no Tocantins, viralizaram nas redes sociais após um vídeo mostrar a turma cantando versos de incitação à violência durante uma atividade extracurricular na última quinta-feira (21).

Veja o vídeo:

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O exercício, chamado “corridão”, foi realizado em parceria com a força tática da Polícia Militar e fazia parte da operação Hagnos, voltada para combater a violência contra crianças e adolescentes no estado.

Nas imagens compartilhadas, alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental marcham pelas ruas da cidade, conduzidos por um policial. Durante a marcha, eles entoam versos agressivos, como: “Tu vai lembrar de mim / Sou taticano maldito / E vou pegar você / E se eu não te matar / Eu vou te prender / Vou invadir sua mente / Não vou deixar tu dormir.”

As letras fazem referência a ações policiais de forma ameaçadora, o que gerou críticas entre os pais dos alunos.

"No mundo que nós estamos vivendo hoje, já oferece coisas de violência. De maldade. Então, quando a gente leva os filhos da gente para a escola acredita que vai ter coisas boas, educação boa, disciplina boa. Eu não concordei com o ato da música, a letra da música", comentou a mãe de um dos estudantes em entrevista ao g1.

Autoridades repudiam o ocorrido

Em resposta, o governo de Tocantins repudiou o ocorrido, afirmando que a atividade estava “em total desacordo com os valores de respeito e cidadania que devem ser cultivados no ambiente escolar”. O governo também destacou que o episódio foi isolado e não reflete a prática das escolas cívico-militares do estado.

Como medida, o diretor da escola foi afastado de suas funções, e uma comissão foi formada pela Secretaria Estadual de Educação para investigar o caso.

Uma decisão publicada no Diário Oficial do Estado na sexta-feira (22) também determinou o afastamento imediato dos policiais que participaram da ação.

A Polícia Militar da região, por sua vez, esclareceu que serão adotadas as medidas disciplinares cabíveis, de acordo com os procedimentos legais.

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