Durante a manhã dessa terça-feira (14), os 15 novos defensores públicos do estado da Bahia passaram pela cerimônia de posse popular, momento simbólico que marca a aproximação entre os servidores e a sociedade.
O local escolhido para esse momento foi a estação da Lapa, que recebe diariamente um grande fluxo de pessoas. Lá, os defensores receberam os seus certificados das mãos de quem representa parte da sociedade, como pessoas idosas e pessoas com deficiência.
Além da cerimônia, a manhã festiva também ofereceu orientação jurídica gratuita na Lapa, com atendimentos e distribuição de cartilhas. A defensora pública geral da Bahia, Firmiane Venâncio, destacou o papel da Defensoria Pública do Estado (DPE- BA)como um agente de proteção dos direitos dos mais vulneráveis.
“É importante que as pessoas saibam o que é a defensoria pública e quais serviços nós prestamos. Essa é uma oportunidade de divulgar o trabalho da instituição, promover educação em direitos entregando materiais sobre áreas como violência contra a mulher, direito da população idosa etc”, explicou.
Sobre a cerimônia de posse, Firmiane reforçou que essa é uma cultura da DPE para firmar o compromisso com quem mais precisa. “A posse popular é um momento de encerramento do curso preparatório para a carreira de defensor público na Bahia e que tem como objetivo manter essa conexão da defensoria com as pessoas que ela atende”, destacou. “Não sou eu ou o governador quem dá posse aos defensores, é a comunidade que confia a eles a resolução de seus problemas”, defendeu.
Emoção dos empossados
Uma das defensoras empossadas na cerimônia de ontem foi Emilly Duarte, natural de Mossoró, no Rio Grande do Norte, que escolheu a Bahia como casa. “O desejo de ser defensora começou no terceiro período da graduação. Eu estagiei na Defensoria Pública da União (DPU) e na DPE do Rio Grande do Norte, e me apaixonei pela possibilidade de exercer uma função tão nobre, auxiliar as pessoas judicialmente e até mesmo extrajudicialmente, às vezes apenas para ouvir”, contou.
“A posse pública é quando a gente se torna realmente defensor público, saímos da formalidade para se juntar às pessoas num local tomado pela gente que vamos servir”, declarou Emilly.