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Pra ficar de olho - 28/08/2024, 05:55 - Amanda Souza

ONG vai mapear espaços LGBT+ seguros em Salvador

O coletivo responsável por conduzir esse mapeamento é o Voto LGBT

O coletivo existe há 10 anos
O coletivo existe há 10 anos |  Foto: Fernando Galacine/Divulgação

Você frequenta algum lugar em Salvador que considera seguro para o público LGBT+? Se a resposta for positiva, você pode colaborar com um mapeamento desses espaços que está sendo realizado na cidade. O Bonde LGBT+, um projeto do coletivo Vote LGBT, chegou a Salvador e está mapeando locais diversos como bares, espaços religiosos, centros de atenção à saúde, organizações de apoio, etc., com o objetivo de criar uma relação de locais que sejam considerados seguros para a comunidade na cidade.

Bru Pereira, vice-diretora do Vote LGBT, explicou como vai funcionar esse processo. “O mapeamento é feito com o apoio de uma organização parceira que ajuda a partir do que eles já conhecem sobre o território, e também vão divulgando o link para que outras pessoas possam inscrever novos lugares”, diz. "As pessoas pontuam se é um lugar de cultura, um espaço de organização política, um espaço de assistência social, um espaço de fervo... então a gente organiza isso num mapa interativo que as pessoas podem clicar e ver a localização”, concluiu.

Bru destaca ainda que esse é um trabalho que não termina, que pode e deve continuar sendo alimentado. Os interessados em colaborar podem buscar a página do coletivo nas redes sociais e acessar o link de inscrição. Com o mapeamento, é possível compreender como a cidade pensa a vida LGBT+ e quais devem ser as preocupações da gestão do território, seja pública ou informal, para atender melhor e com segurança este público.

Trabalho sólido

O coletivo responsável por conduzir esse mapeamento é o Voto LGBT, uma Organização Não Governamental (ONG) dedicada a aumentar a representatividade da comunidade LGBTQIA+ em diversos setores. “Essas ações vão desde a geração de dados até o apoio a lideranças políticas e sociais, mobilizando o eleitorado durante as eleições”, pontuou Bru Pereira. O coletivo existe há 10 anos com uma equipe de pouco mais de 20 pessoas, boa parte delas concentradas em São Paulo, mas com alguns integrantes em outros lugares do país atuando na garantia da representatividade das pessoas LGBT.

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