
Um grupo de manifestantes se reuniu no Centro Histórico de Salvador, nesta quarta-feira (12), para cobrar ações de revitalização na região. O ato acontece um mês após a morte da turista Giulia Panchoni Righetto, atingida pelo desabamento de parte do teto da Igreja de São Francisco de Assis, um dos principais pontos turísticos da cidade.
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O protesto reuniu comerciantes, moradores e ambulantes, que relataram dificuldades após o incidente. Leonardo Régis, presidente da Associação do Centro Histórico, apontou os impactos enfrentados por lojistas e trabalhadores informais. “A gente clama pela reabertura, pela retomada normal da nossa cultura, dos nossos empreendimentos, para que o comércio e os artistas locais voltem à normalidade”, disse.
Ele ainda ressaltou que, apesar do empenho do poder público, a tragédia poderia ter sido evitada. “O que aconteceu aqui não poderia ter acontecido jamais, ainda mais com uma vítima fatal. A gente torce para que, daqui por diante, o poder público olhe com mais carinho para o Centro Histórico, para que possamos retomar a vida, apesar de tudo que aconteceu e nos entristeceu bastante”, completou.

Apesar da tragédia que impactou os empreendimentos da região, Régis explica que há também sinais de recuperação. "Em termos de número, traz impacto, apesar que a gente não pode tratar isso por conta de uma vítima que se deixou aqui, mas a gente percebeu uma movimentação muito oportuna de retomada do Centro Histórico.”, afirmou. Ele ainda pontuou que, enquanto alguns setores sentiram os efeitos da queda no movimento, outros conseguiram manter o crescimento e a continuidade dos negócios.