Após a Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob) anunciar o reajuste de 16,5% no valor tarifário das corridas de táxis, o presidente da Associação Geral dos taxistas (AGT), Denis Paim, afirmou em entrevista exclusiva ao Portal Massa! que o valor da corrida continua a mesma e que ainda não houve alteração na cobrança feita pelo taxímetro.
"O reajuste dos táxis ainda não está sendo acatado, pois precisa que a prefeitura notifique o Ibametro para que o órgão notifique os veículos para fazerem a aferição do taxímetro. Então ainda não está sendo cobrado o valor com o reajuste", declarou Denis Paim.
Em seguida, o presidente da AGT pontuou que o reajuste se encontra defasado diante de longos anos sem mudança tarifária para a categoria.
"Depois de 7 anos, o taxista teve esse aumento no valor 16,6 %. Quero dizer que [na] inflação de 2022, a perda do taxista foi de 39%. Quero diz para vocês que foi menos da metade das nossas perdas esse pequeno reajuste e não recebemos o retroativo das perdas dos sete anos atrás", desabafou o presidente da AGT, afirmando que os prejuizos para a categoria foram enormes e que os taxistas têm muitos impostos para pagar.
Denis Paim ainda explicou que o táxi continua sendo a opção mais barata para a população. "O táxi continua sendo mais barato em relação aos aplicativos, já que o táxi não tem tarifa dinâmica. O taxista não pode cobrar mais caro do que o taxímetro. Considerado pela associação geral dos taxistas, o reajuste é pouco diante das perdas anuais dos últimos sete anos", declarou.
Por fim, o presidente da AGT contou que pegar táxi está caindo nas graças da população novamente, por ser vantajoso em diversos pontos.
"Na época 2016 até 2021 perdemos por causa do aplicativo, mas a partir de 2021 em diante, o aplicativo começou a cobrar tarifa dinâmica, começou a despencar por falta de segurança e a qualidade do serviço. Agora, o táxi está voltando aos poucos mais uma vez", afirmou.
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