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Triste realidade - 18/05/2024, 07:00 - Silvânia Nascimento

Mulheres trans sofrem no ambiente de trabalho, diz pesquisa

No levantamento também foram reveladas quais regiões do Brasil concentram os maiores números de ocorrências

Mulheres trans são as mais afetadas
Mulheres trans são as mais afetadas |  Foto: Freepik

O Dia Internacional de Combate à LGBTIFobia, celebrado na sexta-feira (17), trouxe à tona dados impactantes sobre os casos de assédio no mercado de trabalho sofrido por pessoas LGBT+.

Uma pesquisa divulgada pela ONG Rede Trans Brasil apontou que os principais crimes contra esse público no ambiente profissional são a difamação, a desqualificação e a humilhação. Após a conclusão da pesquisa, percebeu-se que, com 39,6%, as mulheres trans são as mais afetadas por esses crimes, seguido dos homens trans (26,4%) e travesti (15,1%).

No levantamento também foram reveladas quais regiões do Brasil concentram os maiores números desses tipos de ocorrências. A região Sudeste lidera com 32,1%, enquanto o Norte aparece com (22,6%) e o Nordeste surge em terceiro lugar, com 20,8%. Os dados também mostraram que 49,1% - das 53 pessoas trans - que participaram da pesquisa -, atuam em empresas privadas, 28,3% na administração pública e 5,7% em ONGs.

Para Renildo Barbosa, presidente do Pro Diversidade e coordenador estadual da Associação Brasileira de Famílias Homoafetivas (Abrafh), as empresas precisam adotar medidas que contribuam com a redução de assédios no ambiente corporativo. "De fato os travestis e trans sofrem bem mais porque são menos apoiados e estão mais vulneráveis.. Então, além de abrir vagas para o público LGBTI+, é importante realizar ações internas de conscientização, letramento e inclusão com todos os funcionários e diretores das organizações", disse Renildo em entrevista ao MASSA!.

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