A vítima de intolerância religiosa nesta segunda-feira (15), vai mover uma ação contra o acusado do crime, que foi registrado no metrô de Salvador, entre as estações Pituaçu e Tamburugy. A CCR Metrô, concessionária que administra o sistema, também será alvo de medidas jurídicas.
Em entrevista ao Grupo A TARDE, o advogado da vítima, Bruno Moura, revelou o motivo de entrar com uma ação contra a administradora. "Pelos agentes de segurança não terem interferido na questão, não terem feito nada para coibir a agressão sofrida pela minha cliente", afirmou.
Ele lamentou o episódio e afirmou que o suspeito foi agressivo. "Infelizmente, hoje, mais um caso de Racismo Religioso. A liberdade religiosa é consagrada na Constituição Federal, em função disso, todos devem respeitar a religião de cada um", disse.
Para Moura, "qualquer pessoa que agredir outra, em razão de seguimento religioso, responderá nos Tribunais". "Estarei até o fim de todos os procedimentos judiciais acompanhando a minha cliente, para assim garantir o desfecho que esse caso necessita", pontuou.
O depoimento da mulher será realizado na tarde desta terça-feira (16), na Casa da Mulher Brasileira, na Avenida Tancredo Neves. Ela estará acompanhada de uma testemunha, do seu advogado e um representante da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi).