
Uma mulher foi condenada, na última quinta-feira (31), a pagar R$ 30 mil a um motorista por aplicativo, após acusá-lo falsamente de tentar dopá-la durante uma corrida, em maio de 2022, no Rio de Janeiro.
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Identificada como Juliana Leiroz, a mulher usou as redes sociais para expor o nome e a imagem do motorista por aplicativo, Paulo Sérgio Alves Guimarães, acusando-o de tentar dopá-la durante a corrida, quando, na verdade, o profissional usou um spray para higienizar as mãos com álcool.
Por conta da denúncia, Paulo foi descredenciado da plataforma e teve que prestar esclarecimentos na delegacia. Porém, com o decorrer das investigações, foi constatado pela polícia que a denúncia não era verídica.
Paulo processou Juliana e suas duas amigas, Luísa Perissé e Anna Luiza Retonde, que também compartilharam a denúncia em seus perfis. Ele ganhou o processo logo na primeira instância, sendo estipulado o valor de R$ 15 mil para Juliana, R$ 10 mil para Luísa Perissé e R$ 6 mil para Anna. Insatisfeito com o valor, o motorista recorreu.
Na nova decisão, o desembargador Agostinho Teixeira, da 5ª Câmara de Direito Privado do Rio de Janeiro, entendeu que o valor era insuficiente diante da gravidade das acusações, dobrando a indenização de Juliana. Os valores das amigas permaneceram.