A polícia continua investigando o caso da mulher de 36 anos que foi enterrada viva no Cemitério Municipal de Visconde do Rio Branco, em Minas Gerais. Suspeita-se que a vítima tenha ficado por pelo menos 10 horas na cova antes de ser resgatada e levada para a UTI do Hospital São João Batista, onde seu estado de saúde é considerado grave. Informações foram dadas pelo último boletim divulgado pela polícia nesta quarta-feira (29).
O incidente foi descoberto, nesta terça-feira (28), por coveiros que ao chegarem para trabalhar encontraram sangue e cimento fresco na estrutura fechada.
“Acredito que possa ser um período aproximado de 10 horas. Se a gente fizer um cálculo, o horário pode ser um indício. Ela pode ter sido colocada lá de 22h a 2h da manhã”, explicou Ely Dias, tenente da Polícia Militar.
De acordo com informações fornecidas pela Polícia Civil, a mulher foi enterrada viva como um ato de vingança. Os responsáveis pelo crime teriam exigido que ela entregasse armas e drogas que estavam em suas mãos, mas a vítima afirmou que esses itens foram perdidos. A suspeita é que o crime tenha sido motivado por conta da recusa da vítima em entregar esses objetos.
A mulher foi resgatada pelo Samu após ser encontrada com ferimentos na cabeça e encaminhada para o Hospital São João Batista. As autoridades estão em busca de duas pessoas relacionadas ao caso.