O empresário acusado de orientar funcionárias a colocar o celular no sutiã para filmar voto no oeste na BA, utilizou as redes sociais nesta quarta-feira (19), para explicar que tudo se tratava de uma brincadeira.
O suspeito que queria que suas colaboradas comprovassem que tinha seguido a indicação de voto dele, falou no vídeo compartilhado no seu instagram, que alguns de seus funcionários têm familiares que apoiam o candidato à presidência do partido oposto ao que ele vota.
"Eu tenho gente que está trabalhando aqui que a família toda é PT, eu botei para fora? Eu não, só disse que tem que analisar e tal, mas não por isso, não tem pressão nenhuma", disse.
A investigação do MPT
O MPT disse que já identificou a circulação de áudios em redes sociais em que Adelar confessa uma série de atos ilegais envolvendo a coerção de trabalhadores a votar em determinado candidato à Presidência, além de já ter expedido uma recomendação para que o suspeito reitere as práticas legais.
Ainda sobre investigação do MPT, foi encaminhado também um ofício ao Ministério Público eleitoral com o relato dos fatos para que possa também adotar as medidas cabíveis. E realizado também termo de ajuste de conduta para ser entregue ao autor das declarações ilegais para que seja negociado logo na primeira audiência.