O Ministério Público do Rio de Janeiro irá pedir a condenação máxima para os ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, acusados de assassinarem a vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes.
O júri popular começará nesta quarta-feira (30), com o depoimento de 9 testemunhas. Sete delas foram indicadas pelo MPRJ, incluindo a jornalista Fernanda Chaves, que estava no carro alvejado pelos criminosos; a mãe de Marielle, Marinete da Silva; uma perita criminal; dois agentes da Polícia Civil; além das viúvas de Anderson e da vereadora.
As outras duas testemunhas foram a pedido da defesa de Ronnie Lessa, enquanto a defesa de Élcio optou por não chamar ninguém para depor.
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Lessa e Queiroz são acusados de duplo homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio e roubo do carro usado no crime, ocorrido em março de 2018. Ambos estão presos desde março de 2019 e podem pegar até 84 anos de prisão.
Ronnie Lessa, que será ouvido por videoconferência durante o júri, acusou os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão de serem os mandantes do crime. Chiquinho, no entanto, negou qualquer envolvimento com o assassinato, bem como qualquer relação com Lessa e Élcio Queiroz.