
Sete candidatos cotistas estão sendo suspeitos de terem fraudado o sistema de cotas raciais no vestibular de medicina da Universidade do Estado da Bahia (UNEB). O Ministério Público recomendou, no dia 15 de fevereiro, que a instituição instaure um processo administrativo para verificar a legitimidade dos ingressos dos participantes.
A promotora de Justiça Livia Sant’Anna Vaz sugeriu a formação de uma Comissão Especial de Verificação de Autodeclaração Racial, composta por pessoas com o necessário conhecimento para avaliar se os participantes correspondem realmente às características raciais necessárias para ocupar a vaga. O objetivo é concluir o processo de forma rápida e tomar todas as medidas cabíveis, se necessárias.
Livia também relatou que desde o início do sistema de cotas, os relatos de tentativas de burla são recorrentes, o que enfraquece a eficácia da medida e prejudica as pessoas que realmente deveriam ser beneficiadas pela ação.
