A matriarca do Terreiro do Bate Folha, em Salvador, um dos mais importantes de tradição Congo-Angola do Brasil,
Mãe Olga, também chamada de Miúda, foi iniciada no candomblé aos 24 anos e tinha 74 de iniciação religiosa. Filha de Kukueto, também conhecida como Iemanjá, ela recebeu na iniciação o nome de Nengua Guanguancesse, que significa "Minha Mãe Guanguancesse" na língua Kimbundu, uma das línguas faladas em Angola.
A matriarca foi citada como "vovó" pelo compositor Gerônimo na música Toté de Maiangá, gravada por Margareth Menezes. Veja no trecho da canção:
"Vinha passando pela Mata Escura
No Bate Folha ouvi uma canção
Que é pro santo poder sair da aldeia
Para chamar o Orixá dessa nação
Com o balanço do mar eu vim
Com o balanço do mar eu vou
E a Nkisse que vovó me ensinou
Eu vou cantar que é pra chamar o meu amor...".