Em celebração ao Dia Nacional do Voluntariado, colaboradores da CCR Metrô Bahia estiveram à disposição de alguns moradores do Jardim Santo Inácio, bairro que fica no entorno do Pátio Pirajá, sede da concessionária, para uma manhã de mentoria. Os beneficiários foram mães e alunos da Associação do Clube de Mães de Santo Inácio). Elisabete Mendonça, gestora da associação, destacou que a parceria com a CCR é de suma importância para a região e os participantes.
“É uma comunidade que só aparece na mídia por conflito e guerra”, apontou. “Trazer esses meninos aqui é mostrar que eles podem estar em um ambiente diferente”, completou Elisabete.
A atividade dessa segunda-feira (28) foi a culminância de mentorias que a CCR já oferece com frequência para a comunidade. Os temas abordados têm foco no mercado de trabalho, como gestão de finanças, confecção de currículos e a utilização do Excel.
“Eles estão colocando em prática já por aí. O Excel, por exemplo, é uma plataforma difícil de aprender e cara, por isso é importante essa mentoria gratuita”, frisou Elisabete.
Laura Cibele, de 14 anos, é uma das beneficiárias dessa parceria; ela gostou de participar. “Tá sendo muito importante para a gente, ensina várias coisas que podem ajudar no nosso futuro sendo útil”, contou.
Quem também está fazendo bom uso das mentorias é o Kevin Santana, 20. Ele acredita que participar das aulas é importante para a inserção no mercado de trabalho.
“A gente sabe que as pessoas que moram na periferia são marginalizadas de várias formas, ficam num ciclo vicioso de não conseguir oportunidades e se manter à margem por gerações”, disse. “Ter acesso a essas aulas e de forma gratuita pode mudar vidas”, completou Kevin.
Todo o conhecimento adquirido também será multiplicado na própria comunidade, como garante Elisabete. “Nós vamos receber uma doação de computadores e quem apredeu aqui poderá ensinar aos outros”.
Anaclea Vasconcelos, coordenadora de ouvidoria da CCR Metrô Bahia, explicou que a empresa tem pensado em como pode impactar as regiões que ficam no entorno das suas operações. ”A gente prioriza o nosso entorno; fazemos uma lista das instituições que estão na região em que operamos e avaliamos aquelas que mais precisam para que sejam priorizadas. A ideia é levar esse trabalho para todo o nosso entorno”, garantiu Anaclea. “É emocionante ver alunos que passaram num processo seletivo por se portar bem numa entrevista de emprego por coisas que aprenderam aqui. Esse é o maior resultado para nós”.