
Em meio as discussões pelo fim da escala trabalhista 6x1 e os embates enfrentados entre os governos, brasileiro e norte-americano, centenas de pessoas brotaram nas ruas do Centro de Salvador, nesta sexta-feira (1º), para buscarem mudanças políticas.
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Ainda na concentração, militantes e políticos de esquerda colaram com suas bandeiras e adesivos. Nas palavras de ordem, os objetivos se assemelham: escala de trabalho mais justa; defesa da postura do presidente Lula (PT) e do Superior Tribunal Federal (STF) nos embates com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
A professora aposentada, Maria Dantas, de 61 anos, enxerga uma instabilidade política no país e a importância da participação popular nos atos para buscarem tais mudanças. “Eu espero que a gente consiga reverter essa situação, porque a gente hoje vive um momento muito difícil com o Congresso [Nacional], que está atuando muito contra o povo. Querem tirar nossos direitos, deixar sem benefícios um grupo. Então, eu espero que nós, que somos trabalhadores, nunca saia da rua para a gente está sempre conquistando nossos direitos, assim que nós conseguimos ao longo dos anos”, disse ao Portal MASSA!.

A manifestante ressaltou os pontos de protesto e como a comunicação está chegando ao povão. “Quem é trabalhador, eu acho que entende. Agora, a gente sabe que nós temos vários níveis de trabalhadores. Tem aquele que às vezes tá no subemprego e não tem como estar na rua protestando”, completou.
“Sobre a soberania, eu acho que não chegou ao entendimento de todos. Neste momento, o Governo Federal e os movimentos sociais, sindicais, têm que se manifestar em torno de explicar a população sobre o que está acontecendo. Porque a gente não pode viver num país onde conquistamos uma democracia, ainda que fragilizada, e um país venha querer se infiltrar e se meter nos nossos poderes”, finalizou.

Já o ex-vereador e líder sindicalista, Suíca (PT) também colou no evento e compartilhou a sua visão sobre a relevância do ato e de como se comunica com os trabalhadores, pelas ruas do Campo Grande, Dois de Julho e Piedade.
“É um ato extremamente importante, que deve impulsionar outros atos diários. Precisamos ficar atentos contra os fascistas, contra aqueles que querem se apossar de um Estado tão rico como é o povo brasileiro. Eu venho andando desde Nazaré para cá e o comércio funcionando, as lojas abertas, esse é o momento. Não vamos esperar o povo chegar em casa para ver na internet ou ver na televisão”, destacou.