
Seja católico ou não, independente da religião, todos já podem marcar no calendário a reinauguração do Memorial Santa Dulce dos Pobres, que ocorrerá em 5 de novembro. O espaço, localizado na Avenida Dendezeiros do Bonfim, em Salvador, foi requalificado e modernizado para ampliar a acessibilidade e proporcionar uma experiência cultural ainda mais completa. O memorial estará aberto para visitação, de terça a domingo, das 10h às 18h, com entrada gratuita até o fim do ano.
Inaugurado em 1993, o museu apresenta uma jornada pela vida e obra da primeira santa brasileira, Irmã Dulce, com objetos pessoais, fotografias e o quarto onde ela dormiu por quase trinta anos. O percurso de visitação começa no antigo galinheiro que, em 1949, abrigou os primeiros doentes acolhidos pela santa, e que representa o ponto inicial da história das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID).
O novo memorial possui um espaço lúdico para crianças e adolescentes, onde a trajetória de Santa Dulce é contada de maneira interativa. A devoção dela a Santo Antônio também é explorada em detalhes, com objetos e relatos que torna mais real a experiência dos visitantes. Além disso, rampas, elevadores e monitores bilíngues foram incorporados para tornar o espaço acessível a todos.

Maria Rita Pontes, superintendente da OSID e sobrinha da santa, destacou o impacto do novo projeto: “Esse memorial acolhe a todos, desde crianças até idosos, preservando os valores que ela pregava: amor, justiça social e fraternidade.”
Ela ainda acrescentou sobre o legado de sua tia: “Santa Dulce decidiu, com o chamado de Deus, dedicar sua vida aos mais pobres. Esse memorial mostra como cuidar, com amor e qualidade, daqueles que mais precisam de ajuda. É isso que queremos que o visitante sinta e leve consigo.”