João Paulo Primus Fernandes da Costa, de 44 anos, foi condenado pela 9ª Câmara de Direito Criminal, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), a 17 anos e 6 meses de prisão, em regime inicial fechado, por peculato, exercício ilegal da medicina, falsidade ideológica, uso de documento falso e falsificação de documento público.
Com um diploma falso, o acusado abriu uma empresa de prestação de serviço hospitalar, realizou mais de 200 plantões e recebeu R$ 6 milhões da Santa Casa de Misericórdia de Tatuí, no interior paulista. As informações são do portal Metrópoles.
Segundo o processo, João se passou por outra pessoa para gerir equipe de médicos e atender pessoalmente pacientes em plantões e consultas regulares na Santa Casa.
O golpista também é acusado de ter trabalhado em ambulâncias e prontos-socorros antes de conseguir o contrato de prestação de serviço com o hospital.
A irmã dele, a advogada Lys Raissa Fernandes da Costa, de 39 anos, também foi condenada e recebeu pena de 8 anos e 8 meses de prisão por ajudá-lo na fraude. Ambos, no entanto, recorrem da sentença em liberdade.