![Marisa fecha as portas em alguns lugares](https://cdn.jornalmassa.com.br/img/Artigo-Destaque/1220000/380x300/Artigo-Destaque_01224085_00-ScaleOutside-1.webp?fallback=%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1220000%2FArtigo-Destaque_01224085_00.jpg%3Fxid%3D5713801&xid=5713801)
A Marisa anunciou que vai fechar 91 lojas como parte de um plano de rentabilidade e recuperação da geração de caixa. De acordo com o CEO da rede de lojas, João Pinheiro Nogueira Batista, o processo deve custar cerca de R$ 62 milhões.
Entre março e abril deste ano, a Marisa fechou 25 lojas. Em maio, serão encerradas mais 33 unidades e, em junho, outros 33 estabelecimentos também fecharão as portas. Com as medidas, a empresa avalia que terá um incremento de Ebitda de quase R$ 70 milhões por ano.
A Marisa também afirma que renegociou dívidas com 90% dos fornecedores e 65% dos proprietários de imóveis. A varejista tem dívida líquida na casa dos R$ 461 milhões, segundo o balanço do 1º trimestre.
Entre os fatores elencados pela empresa para as medidas de recuperação estão o cenário macroeconômico adverso, as importações ilegais sem a devida tributação e as elevadas taxas de juros.
"Estamos acompanhando de perto a evolução das iniciativas do governo federal para o setor de varejo no Brasil, que objetivam coibir a concorrência desleal e reestabelecer a isonomia tributária", diz o comunicado assinado por João Pinheiro Nogueira Batista, diretor-presidente da Marisa, e enviado para os acionistas da empresa.