Além de apresentar o segundo maior resultado positivo de sua história, a Petrobras bateu 13 recordes operacionais em 2023, consolidando o fortalecimento da estatal no período mesmo com a queda do preço internacional do petróleo em comparação com 2022.
“Mesmo neste cenário mais desafiador, batemos recordes atrás de recordes de produção, aumentamos os investimentos, reduzimos a dívida financeira e colocamos em operação quatro novas plataformas neste primeiro ano de gestão. Tudo isso com menor intensidade de emissões e mais eficiência. Por isso, celebramos as conquistas de 2023 e compartilhamos os ganhos com a sociedade brasileira”, destacou o presidente da empresa, Jean Paul Prates, em coletiva nesta sexta-feira (8).
Segundo o balanço apresentado, a estatal teve uma produção total própria no pré-sal que chegou a 2,17 milhões de barris de óleo equivalente, 10% acima do registrado no ano anterior, o que representa 78% da produção total da companhia.
O processamento de óleos do pré-sal, que representaram 65% da carga processada no Refino, subiu 3% em relação ao volume apresentado em 2022, assim como a produção e venda de diesel-S10, que cresceu 4% com um volume de produção de 428 mil barris por dia (bpd) e vendas de 463 mil (bpd).
Outros recordes
Pensando em produzir energia sem abrir mão da sustentabilidade, a Petrobras também apresentou recordes de eficiência em carbono tanto no Refino quanto no E&P (Exploração e Produção), com a redução de emissão de 1,8 milhão de toneladas de CO2 e na emissão de Metano, se aproximando das metas estabelecidas no Acordo de Paris em 2015.
O investimento bruto na empresa, orçado em US$ 12,7 bilhões, superou em 29% o valor investido em 2022, o que permitiu que a empresa pagasse R$ 240 bilhões em tributos à União e demais entes públicos.
“Estamos mais próximos da sociedade. Um dos exemplos é que lançamos, nesta gestão, as maiores seleções de projetos socioambientais e culturais da história da Petrobras”, afirmou Jean Paul, reiterando que a Petrobrás foi a única empresa premiada nas cinco categorias de boas práticas do Movimento Transparência Brasil do Pacto Global da ONU.
Outro ponto importante é a redução de US$ 1,2 bilhão na dívida financeira da empresa, o que permite o controle da dívida bruta e não altera a margem de crescimento da estatal.
“Este é o primeiro ano de uma jornada que levará a Petrobras a liderar a transição energética justa no Brasil de forma gradual e consciente. Vamos encarar os desafios aproveitando as sinergias com os nossos negócios e alavancados nas nossas expertises, nunca negligenciando a geração de valor econômico, como não poderia deixar de ser para uma empresa que quer manter-se competitiva e perpetuar valor para as gerações futuras".