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Anti-racismo - 21/10/2022, 19:06 - Pedro Moraes - Atualizado em 21/10/2022, 19:26

Manifestantes apoiam humorista vítima de racismo

O humorista Eddy Jr. precisou mudar de residência após ser ameaçado no prédio onde vive, em São Paulo

O protesto aconteceu na última quinta-feira, 20
O protesto aconteceu na última quinta-feira, 20 |  Foto: Foto: Reprodução/Redes Sociais

Mais um caso de racismo foi visto na última terça-feira, 18, desta vez, em São Paulo, envolvendo o humorista Eddy Júnior. Por essa razão, o condomínio em que ele foi alvo de xingamentos preconceituosos sob autoria de uma vizinha na Barra Funda, Zona Oeste do estado, sediou, na última quinta-feira, 20, uma manifestação de movimentos negros.

Dentro do protesto, os manifestantes levantaram cartazes com mensagens contra o racismo e em defesa do comediante. Ele postou nas redes sociais os ataques sofridos pela aposentada, chamada por Elisabeth Morrone. O ato contou com a participação de celebridades como Astrid Fontelle e Paulo Vieira.

A defesa de Morrone, acusada pelo músico Eddy Junior, de 28 anos, nega "qualquer tipo de preconceito" referente ao artista. A vítima prestou depoimento na noite da última quarta-feira, 19, na Delegacia de Crimes Raciais (Decradil). Após publicar imagens das agressões verbais sofridas, o humorista deixou o condomínio.

Por meio das imagens, a mulher o chama de "macaco, imundo, feio, urubu e neguinho perigoso". Apoiando o homem, um coletivo de moradores protestou e pediu a saída da agressora e da família dela do edifício.

Ainda segundo a publicação, o advogado do Condomínio United Home & Work, Diego Basse, garantiu que a agressora receberá uma multa no valor de dez vezes o preço mensal do edifício.

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