A primeira edição da Expo Favela Innovation na Bahia vai acontecer em Lauro de Freitas e foi oficialmente lançada nessa terça-feira (22). O evento de lançamento reuniu empreendedores e autoridades para apresentar a ação. Idealizado pela sociedade Favela Holding e a Central Única de Favelas (Cufa), a iniciativa busca promover a valorização de empreendedores e iniciativas que surgem nas comunidades.
O evento vai acontecer nos dias 22 e 23 de setembro, no Parque Shopping Bahia, com uma programação que inclui palestras, workshops, exposições, rodadas de negócios, apresentação de startups, debates, cursos e shows. A Expo Favela Innovation Bahia conta com o apoio da Prefeitura de Lauro de Freitas. Moema Gramacho, gestora do município, esteve presente no lançamento e comentou a importância de potencializar as comunidades de Lauro.
“É muito importante a Expo Favela. É o momento de vermos tudo o que está sendo desenvolvido do ponto de vista do empreendedorismo, valorizar o que vem da favela num espaço para promover capacitação e tudo o que possa aprimorar mais esse trabalho”, disse Moema. Quem também marcou presença no evento foi Jones Carvalho, representante do SEBRAE, que também apoia o evento. “As pessoas não se veem como empreendedoras e o nosso trabalho é mostrar o potencial delas”, destacou.
Para quem deseja participar da ação, as inscrições já estão abertas e podem ser feitas até o dia 2 de setembro, através do link: https://expofavela.com.br/empreendedor.
Empreendedores da periferia buscam uma oportunidade
O lançamento de um evento voltado para empreendedores das comunidades não poderia deixar de tê-los presente. Nana África, do projeto Baobá das Pretas, marcou presença e deixou a sua contribuição. “Que bom que temos oportunidade de as afroempreendedoras do nosso município participarem da Expo Favela. É muito prazeroso saber que a gente vai estar lá, por isso quero convidar todos a conhecerem os empreendedores, a aproveitar as oportunidades”, pediu. O Baobá das Pretas promove encontro de mulheres pretas empreendedoras. “A gente faz um trabalho de autocuidado feminino”, disse Nana.