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Como é? - 03/02/2025, 18:40 - Da Redação

Lá vêm eles de novo! Sombreiros tomam conta do Porto da Barra uma semana após bafafá

Ambulantes devem seguir regras impostas pela prefeitura

Registro do Porto da Barra nesta segunda-feira (3)
Registro do Porto da Barra nesta segunda-feira (3) |  Foto: Clara Pessoa / Ag. A Tarde

Depois do bafafá envolvendo os barraqueiros e banhistas da praia do Porto da Barra, na orla de Salvador, na última semana, os sombreiros e cadeiras voltaram a tomar conta da areia no local, nesta segunda-feira (3).

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Banhistas 'largam o doce' sobre as mudanças no Porto da Barra

Em nota, a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) informou que os ambulantes têm o prazo de 15 dias para regularizar seus cadastros. Após o Carnaval, uma nova reunião será realizada para reavaliar as medidas implementadas e discutir possíveis ajustes, buscando atender às necessidades de todas as partes envolvidas.

A Semop também destacou que, no contexto da Operação Verão, foram estabelecidas medidas como a montagem de sombreiros após às 9h, a instalação de kits apenas na chegada dos clientes e a proibição do uso de garrafas de vidro.

A pasta ainda ressaltou que agentes de cinco equipes extras de fiscalização foram deslocadas para o local, para averiguar a situação.

Como medida para que os sombreiros e cadeiras não atrapalhem a vida de quem quer curtir a praia tranquilamente, a Semop estabeleceu que cada ambulante tem direito a 10 sombreiros e 30 cadeiras e só poderá colocar o kit na areia da praia após pedido dos banhistas. No caso do Porto da Barra, são 35 ambulantes, o que corresponde a 350 sombreiros e 1.050 cadeiras no total.

O preço de um kit com sombreiro e três cadeiras custava uma média de R$50. Segundo o levantamento feito pelo Portal A TARDE, o preço pode variar de acordo com a praia de Salvador. No entanto, trabalhadores apontaram que o aluguel de cadeiras e sombreiros pode triplicar de preço por causa da nova regra.

Entenda a polêmica

O caso virou polêmica após viralizar nas redes sociais um vídeo em que um homem alegava que a praia estaria sendo privatizada, por conta da grande quantia de cadeiras postas pelos ambulantes na areia.

A polêmica se estendeu com a concordância de diversos banhistas e a reclamação sobre a invasão de barraqueiros na faixa de areia e o pouco espaço deixado para as demais pessoas. Entre as principais reclamações dos banhistas estão: falta de espaço para deitar utilizando cangas; preços cobrados pelos ambulantes e poluição visual.

Por causa disso, a Semop intensificou a fiscalização no Porto da Barra. Nas ações, foram identificados casos de descumprimento das normas e os ambulantes envolvidos foram notificados.

Como forma de protesto, os autônomos deixaram a praia sem cadeiras, mesas ou sombreiros no dia 28 de fevereiro. No entanto, na contramão dos ambulantes, banhistas celebraram a atitude, já que antes se viam limitados pelo excesso de equipamentos ocupando o espaço.

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