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Afastado - 01/09/2023, 11:53 - Da Redação - Atualizado em 01/09/2023, 12:36

Justiça manda diretor da UESB pegar a pista por causa de assédio moral

Decisão determina afastamento de Rubens Jesus Sampaio de todas as funções diretivas na instituição

Casos foram denunciados pelo setor de comunicação da Universidade
Casos foram denunciados pelo setor de comunicação da Universidade |  Foto: Divulgação/UESB

A pedido do Ministério Público do Trabalho (MPT) na Bahia, a Justiça determinou o imediato afastamento de um dirigente da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) com o objetivo de prevenir que a situação de assédio moral organizacional tivesse continuidade.

Os fatos que motivaram o inquérito e a ação judicial movida pelo MPT foram na Assessoria de Comunicação e do Sistema de TV e Rádio (Surte) da instituição. Sendo assim a decisão, da Vara do Trabalho de Vitória da Conquista, determina o afastamento de Rubens Jesus Sampaio de todas as funções diretivas na instituição enquanto o processo tiver em seguimento.

No último mês de agosto, o Ministério Público do Trabalho (MPT) ingressou com ação civil pública contra a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) pela prática de assédio moral contra trabalhadores da Assessoria de Comunicação e do Sistema de TV e Rádio (Surte).

Havia ainda o pedido de liminar, para que o afastamento fosse concretizado. A ação se baseia em amplo inquérito promovido pelo MPT após receber denúncias de trabalhadores e do Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba). Além do inquérito, uma sindicância interna, determinada pela própria Universidade, também apontou a necessidade do afastamento do diretor.

O órgão solicitou ainda que a Uesb seja condenada a pagar indenização por danos morais coletivos de R$100 mil por permitir que a prática tivesse ocorrido nas instalações para o desempenho de atividades profissionais. O inquérito do MPT indica que a universidade “foi leniente” e não adotou providências para impedir o fato. Aponta também que o caso era de conhecimento da Ouvidoria da instituição e que, mesmo diante de todas as evidências, não atuou para proteger os trabalhadores e garantir um sadio ambiente de trabalho.

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