Está aberta mais uma temporada do "Julho das Pretas", ação existente desde o ano de 2013 voltada para o fortalecimento da ação política coletiva e autônoma das mulheres negras nas diversas esferas da sociedade. Este ano, o evento chega à 13ª edição com atividades espalhadas em diferentes cidades da Bahia e de outros estados do Brasil.
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Além de Salvador, os municípios baianos de Seabra, Boninal, Bom Jesus da Lapa, Malhada, Maraú, Cachoeira, Santo Amaro, Cruz das Almas, Ilha de Maré, Candeias, Juazeiro, Serrinha, Senhor do Bonfim, também vão sediar ações.
“Em Salvador, vão acontecer atividade nas localidades de Mata Escura, Alto das Pombas, Subúrbio Ferroviário e Cajazeiras. Serão desde encontros de meninas e jovens que estão falando sobre direitos sexuais e reprodutivos, até encontros de mulheres negras que estão lutando para assegurar os seus direitos”, disse Naiara Leite, coordenadora executiva do Odara, Instituto da Mulher Negra.
Marcha nacional também faz parte
Assim como em 2024, este ano o tema será ‘Mulheres Negras em Marcha por Reparação e Bem Viver’. Em entrevista ao MASSA!, Naiara explicou como funciona a iniciativa na prática.
“Ela é uma marcha que mobiliza mulheres negras de vários territórios de Salvador, região metropolitana e do interior da Bahia. É uma marcha onde as mulheres vão às ruas. As catadoras, as trabalhadoras domésticas, as professoras e coletivos de jovens que se juntam em defesa das suas agendas e protestam para denunciar a violência racista patriarcal que vive e que atravessa suas vidas em seus territórios”, detalhou.
Além de atividades presenciais na Bahia e outros estados, também há ações online A programação completa pode ser conferida no site do Instituto Odara ou por meio do perfil @julho_das_pretas, no instagram.
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