A jovem Juliana Leite Rangel, de 26 anos, segue internada no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, após ser baleada em uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na véspera do Natal.
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Segundo boletim médico divulgado na manhã desta quarta-feira (1º), Juliana, que é agente de saúde, começa a apresentar sinais de melhora. Ela já está despertando e respondendo a estímulos, embora seu estado de saúde continue grave.
Desde o ocorrido, Juliana passou por uma traqueostomia e segue com sedação e ventilação mecânica, procedimentos que estão sendo gradualmente reduzidos.
O boletim médico aponta que ela tem mostrado boa resposta a essa diminuição do suporte, e seus reflexos neurológicos estão preservados. No entanto, ainda não é possível avaliar completamente o nível de consciência da paciente nem se ela apresentará sequelas permanentes.
O processo de redução da sedação e ventilação mecânica seguirá de acordo com a tolerância de Juliana, que continua a ser acompanhada por uma equipe multidisciplinar, incluindo neurocirurgiões e cirurgiões torácicos.
Relembre o caso
O episódio ocorreu na noite de 24 de dezembro, quando Juliana estava no banco de trás de um carro, ao lado de seu irmão de 17 anos e da namorada dele. O veículo era conduzido pelo pai de Juliana, Alexandre da Silva Rangel, que também foi ferido por um disparo na mão esquerda, mas não precisou de internação.
A mãe de Juliana, Dayse Rangel, estava no banco do carona com o cachorro da família no colo. Eles estavam a caminho de Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, para passar o Natal com parentes.
Os agentes da PRF envolvidos no incidente foram afastados das ruas enquanto as investigações sobre a ocorrência seguem em andamento.