![O evento integra o projeto "Tambores pelo Fim da Violência - Tocar Pode Bater Não", nos Territórios Criativos do Centro
Histórico de Salvador.](https://cdn.jornalmassa.com.br/img/Artigo-Destaque/1250000/380x300/Instituto-realiza-roda-de-conversa-sobre-o-papel-d0125116300202403120011-ScaleOutside-1.webp?fallback=%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1250000%2FInstituto-realiza-roda-de-conversa-sobre-o-papel-d0125116300202403120011.jpg%3Fxid%3D5939962&xid=5939962)
Das mulheres assassinadas por armas de fogo em 2022, em 43% dos casos o atirador era uma pessoa próxima, como parceiros, amigos e familiares. Esse é um dado da pesquisa “O Papel da Arma de Fogo na Violência Contra a Mulher”, do Instituto Sou da Paz, e evidência a urgência do debate.
Nessa segunda-feira (11), o Instituto A Mulherada promoveu uma roda de conversa com o tema “Violência doméstica e familiar contra as mulheres: avanços e superações”, conduzida pela tenente coronela Denice Santiago, fundadora da Ronda Maria da Penha da PMBA.
![SALVADOR
Instituto A Mulherada convida
Denice Santiago para diálogo sobre
"Violência doméstica e familiar contra as mulheres: avanços e superações". O evento integra o projeto "Tambores pelo Fim da Violência - Tocar Pode Bater Não", nos Territórios Criativos do Centro
Histórico de Salvador.
Na foto: tenente Denice Santiago.
Foto: Raphael Muller / Ag. A TARDE
Data: 11/03/2024](https://cdn.jornalmassa.com.br/img/inline/1250000/0x0/Instituto-realiza-roda-de-conversa-sobre-o-papel-d0125116300202403120011-1.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.jornalmassa.com.br%2Fimg%2Finline%2F1250000%2FInstituto-realiza-roda-de-conversa-sobre-o-papel-d0125116300202403120011.jpg%3Fxid%3D5939964%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721165991&xid=5939964)
O evento aconteceu no Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira (MUNCAB) e foi aberto e gratuito. As pessoas interessadas puderam se inscrever para participar, como fez a guia de turismo Socorro Barreto.
“Esse é um tema que me interessa. Uma colega compartilhou num grupo a informação e eu quis ouvir”, contou. “Eu me considero uma mulher independente, e gostaria que todas fossem da mesma maneira, para quebrar o ciclo da violência”, afirmou.
![SALVADOR
Instituto A Mulherada convida
Denice Santiago para diálogo sobre
"Violência doméstica e familiar contra as mulheres: avanços e superações". O evento integra o projeto "Tambores pelo Fim da Violência - Tocar Pode Bater Não", nos Territórios Criativos do Centro
Histórico de Salvador.
Na foto: tenente Denice Santiago.
Foto: Raphael Muller / Ag. A TARDE
Data: 11/03/2024](https://cdn.jornalmassa.com.br/img/inline/1250000/0x0/Instituto-realiza-roda-de-conversa-sobre-o-papel-d0125116301202403120011-1.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.jornalmassa.com.br%2Fimg%2Finline%2F1250000%2FInstituto-realiza-roda-de-conversa-sobre-o-papel-d0125116301202403120011.jpg%3Fxid%3D5939965%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721165991&xid=5939965)
Assim como ela, outras mulheres compareceram ao MUNCAB para ouvir o que Denice e compartilhar experiências. Para a tenente coronela, esse movimento é muito importante.
“A minha dor pode parecer diferente da sua, mas em algum momento eu vou entender que eu não passo por isso sozinha. Quando a gente pauta um diálogo entre mulheres para ouvir vivências, nós fortalecemos essas mulheres, que sairão mais consolidadas na perspectivas do que elas precisam para viver”, disse.
![SALVADOR
Instituto A Mulherada convida
Denice Santiago para diálogo sobre
"Violência doméstica e familiar contra as mulheres: avanços e superações". O evento integra o projeto "Tambores pelo Fim da Violência - Tocar Pode Bater Não", nos Territórios Criativos do Centro
Histórico de Salvador.
Na foto: tenente Denice Santiago.
Foto: Raphael Muller / Ag. A TARDE
Data: 11/03/2024](https://cdn.jornalmassa.com.br/img/inline/1250000/0x0/Instituto-realiza-roda-de-conversa-sobre-o-papel-d0125116302202403120011-1.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.jornalmassa.com.br%2Fimg%2Finline%2F1250000%2FInstituto-realiza-roda-de-conversa-sobre-o-papel-d0125116302202403120011.jpg%3Fxid%3D5939966%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1721165991&xid=5939966)
TRABALHO CONSTANTE
O evento integra a 5ª edição projeto “Tambores pelo Fim da Violência – Tocar Pode Bater Não”, contemplado pelo edital Territórios Criativos, com recursos financeiros da gestão pública na esfera municipal. Esse projeto, no entanto, não é um caso isolado dentro do Instituto A Mulherada, como explica Mônica Kalile, advogada da organização.
“Nós tocamos tambor e as mulheres chegam pela música até nós, mas não ficam apenas por isso. Aqui elas acabam contando situações de violência que vivem, e são acolhidas, são ouvidas e cuidadas. Há muitos anos lutamos contra esse mal que é a violência contra a mulher, a violência doméstica nas suas várias formas”, conta.