No segundo dia do Afropunk Brasil, realizado neste domingo (10), em Salvador, a diversidade e a inclusão estiveram presentes. O evento, conhecido por promover a valorização da cultura negra e pluralidade, trouxe espaços e serviços voltados para o público com deficiência (PcD) no Parque de Exposições.
Em entrevista ao Portal MASSA!, Cristiane Oliveira, de 36 anos, que é uma pessoa cega, rasgou elogios sobre a promoção da inclusão e diversidade feita pelo evento e afirmou que, apesar de ter um local reservado para ela, prefere estar no meio do público, sentindo a energia das pessoas.
“Inclusão é você estar nos espaços onde quer e tem vontade de ficar, entendeu? Não é por estar ali no cercadinho, só naquele espacinho isolado?”, disse.
Em seguida, ela elogiou o evento pela disponibilidade de um equipamento de audiodescrição, que capta o sinal de rádio e o transforma em som de alta qualidade.
“É um evento que prega a diversidade e a inclusão. Até agora, estou achando o máximo, estou me sentindo incluída. Tem audiodescrição, que é importante para nós que não enxergamos. É a questão de ver ouvindo quem está no palco, quem está cantando, com as performances, e curtir ao mesmo tempo”, finalizou, demonstrando boas expectativas para aproveitar o show da cantora Larissa Luz.