Dados apresentados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que a taxa de desemprego no Brasil, durante o primeiro trimestre do ano, foi de 7,1%. Trata-se do melhor resultado para um trimestre encerrado em maio desde 2014 (7,1%).
Em relação ao trimestre imediatamente anterior, encerrado em fevereiro, houve queda de 0,7 ponto percentual na taxa de desocupação, que era de 7,8%. No mesmo trimestre de 2023, a taxa era de 8,3%.
No trimestre encerrado em maio, também houve alta de 1,1% na população ocupada, estimada em 101,3 milhões de pessoas - novo recorde da série histórica iniciada em 2012. No ano, o aumento foi de 3%, com mais 2,9 milhões de pessoas ocupadas.
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O percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar - chamado de nível da ocupação — foi estimado em 57,6%, aumento de 0,5 p.p. do trimestre anterior. Em relação ao mesmo período do ano anterior, a alta é de 1,2 p.p.
Já o número de pessoas dentro da força de trabalho (soma de ocupados e desocupados), teve alta de 1,6%, estimado em 109,1 milhões. A população fora da força totalizou 66,8 milhões, estável em relação ao período anterior.
Carteira assinada e sem carteira batem recorde
O IBGE registrou novamente recordes nos números de trabalhadores com e sem carteira assinada. Entre os empregados com carteira assinada, o número absoluto de profissionais chegou a 38,326 milhões, maior patamar da série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012.
Contra o trimestre anterior, a alta foi de 0,9%, agregando 330 mil pessoas ao grupo. Contra o mesmo trimestre do ano passado, o ganho é de 4,1%, o que equivale a 1,5 milhão de trabalhadores a mais.
Já os empregados sem carteira são 13,7 milhões, também recorde. A alta para o trimestre foi de 2,9%, com aumento de 383 mil trabalhadores no grupo. No comparativo com 2023, houve aumento de 5,7%, ou de 741 mil pessoas.