O dono de uma oficina mecânica que fica em frente ao córrego desprotegido em que Amanda Teles, menina de 12 anos, caiu e foi arrastada pela correnteza, foi uma das últimas pessoas a ver a menina antes do desaparecimento. Valter Sousa Neves correu para salvar a garota, mas não conseguiu evitar que a jovem fosse levada pela água.
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"O córrego estava muito cheio, transbordando, e ela passou muito perto. Quando tropeçou, caiu direto e foi puxada. Eu tentei salvar, mas não consegui", conta. Valter Sousa correu em direção ao local da queda, mas não viu mais vestígios de Amanda. "Eu estava trabalho e vi tudo acontecer. Foi tudo muito rápido, não deu tempo nem para ela gritar. É uma tragédia muito grande, uma menina nova", lamentou o proprietário.
Câmeras de segurança registraram o momento da queda. Durante toda esta quinta-feira (28), Valter acompanhou o trabalho de militares e policiais em frente à sua oficina. Cerca de 80 profissionais trabalham na operação de busca no córrego e mananciais.
Amanda Teles voltava da Escolinha Tia Ana, sozinha, quando sofreu o acidente. Na manhã desta quinta, foram encontrados, a cerca de 400 metros do local da queda, um dos sapatos e a mochila que a menina utilizava.
Familiares de Amanda e curiosos acompanham o trabalho de militares. O clima é de comoção e tensão, especialmente entre os parentes mais próximos.