A Secretaria de Mobilidade (Semob) da Prefeitura de Salvador elaborou um planejamento emergencial para tentar reduzir e combater os efeitos da paralisação dos 'buzus' que foi programada para o dia inteiro do domingo (7). O objetivo é redirecionar 215 veículos do Sistema Complementar, popularmente chamados de "amarelinhos", a fim de melhorar o deslocamento da população com o metrô e outros cantos da cidade.
Aquelas regiões que já estiverem recebendo atendimento serão o principal destino dos veículos que estiverem de saída das estações. As rotas incluem avenidas importantes como, a Avenida Octávio Mangabeira, situada na Orla Atlântica, a Avenida Luís Viana Filho (Paralela), a Avenida Antônio Carlos Magalhães (ACM), a Avenida Lafayette Coutinho (Contorno), a Avenida Afrânio Peixoto (Suburbana), a Rua Heitor Dias nas Sete Portas, bem como as ruas Cônego Pereira, Silveira Martins e Via Regional, entre outras.
Duas bases operacionais serão instaladas para melhorar o fluxo do transporte, uma será direcionada à região da cidade baixa, sendo instaladas no final de linha da Ribeira, na península de Itapagipe e a outra dará atenção ao subúrbio ferroviário, sendo colocada em Base Naval.
Segundo a Semob, equipes de fiscalização estarão presentes em diversos pontos da cidade e nas estações de transbordo, realizando os ajustes necessários e prestando orientações aos usuários para garantir o fluxo adequado do transporte público. Enquanto isso, as linhas normalmente operadas por essas equipes ficarão temporariamente suspensas até que a operação de transporte seja normalizada.
Os motoristas de ônibus estão tentando realizar uma negociação para conseguir seu reajuste salarial e têm buscado chegar a um acordo com os empresários, porém até agora nenhum acordo foi alcançado entre as partes.
O secretário municipal de Mobilidade, Fabrizzio Muller, destacou a importância de abordar a questão com sensibilidade neste momento. “A prefeitura tem acompanhado as negociações, mas não pode interferir nos valores definidos para reajuste salarial, que deve ser acordado entre funcionários e empresa. É preciso ter um pouco de sensibilidade de ambas as partes nestas negociações”