Cerca de 250 gatos que vivem na Colônia de Piatã, em Salvador, serão retirados do local e transferidos para a ONG Doce Lar. De acordo com a Secretaria Municipal de Sustentabilidade e Resiliência (SECIS), medida visa retirar esses felinos em situação de vulnerabilidade e transferi-los para um local seguro, melhorando suas condições de vida.
Os animais que são abandonados na colônia, são cuidados há 12 anos, por seis voluntários. Diariamente eles alimentam e dão a devida assistência para os gatos.
Porém cuidar desses bichinhos não é uma tarefa fácil, o voluntário, Lucas Santos, relatou que precisam de doações para manterem os animais e prestarem atendimentos médicos. Ele denuncia que várias campanhas de doação realizadas pela prefeitura e dinheiro destinado a essa problemática não chegam até esses animais e a situação se arrasta ao longo dos anos sem uma solução eficaz.
Na colônia, são encontrados gatos de diversas idades, enfrentando desafios como mortes por atropelamento e dificuldade na obtenção de alimentos. Para suprir suas necessidades, são necessários diariamente 10 quilos de ração e 300 litros de água, e os felinos residem em abrigos improvisados.
A SECIS será responsável por custear todas as despesas relacionadas à retirada, transferência e cuidados médicos dos animais na ONG, além do antiparasitário, vacinas e castrações. A previsão é de que os gatos sejam realocados no início de abril.
A proprietária da ONG Doce Lar fala sobre a preparação para receber os felinos. .“Aqui no Doce Lar foram reformados 10 gais para que os 300 gatinhos tenham todo conforto e bem estar, não esquecemos do enriquecimento ambiental.”
Marcelle de Morais, titular da SECIS, conta o que acontecerá com a colônia. “Além da migração, o espaço conhecido como “Colônia”, será desmobilizado para evitar novos abandonos, bem como a aglomeração de felinos no local. A reforma será feita por diversos órgãos da Prefeitura Municipal de Salvador.”