
Neste sábado (4) é comemorado o Dia Mundial dos Animais, e como nunca é demais demonstrar afeto aos seres que só oferecem amor, o Portal Massa! foi conhecer Maria Spares, cantora e astróloga, a prova viva de que a convivência com os pets pode transformar vidas para melhor.
Leia Também:
A carioca, de 64 anos, divide sua casa com três gatos: Brad Pepe, Juliette Binoche (a Juju) e Zé Pipoca. Maria se tornou gateira em 2013, quando uma amiga insistiu para que ela acolhesse Brad Pepe, ao qual ela se refere como 'Primeirão' - por ter sido seu primeiro gato. Pepe, no entanto, abriu portas para os felinos na vida de Maria, que posteriormente chegou a ser tutora de cinco gatos - Mel e Jolie acabaram morrendo por questões de saúde.
Portanto, a rotina e a casa da Maria Spares são pensados em seus "filhoticos", como os chama carinhosamente. "Imediatamente fechei a janela e o vasculhante [após a chegada de Brad Pepe], porquê gato e janela sem tela não existe. Quem faz isso não quer criar gato", relatou a tutora.
"Eles são muito delicados, até o jeito que andam, olham. Eu conheço várias pessoas que têm gatos e são muito arranhadas, nem isso eu sou, eles são o suprassumo do amor", declarou Maria, ao relembrar momentos em que os gatos o ajudaram a controlar a exaustão do dia a dia.
"Eu digo com toda absoluta certeza: Essa história de que gato não se apega não tem nada a ver, eles são muito carinhosos. Disseram que muda de casa para casa, mas são muito carinhosos" disparou a tutora, toda derretida pelos felinos.

Em busca de uma explicação em torno desse estereótipo em relação aos gatinhos, a reportagem bateu um papo com a médica veterinária, Ascídia Dória. "O gato preserva muito sua individualidade, então ele não se importa muito em estar sozinho. Ele preserva a questão de ser um felino sozinho", destacou a veterinária.
"A forma de demonstração deles é diferente. Alguns gatos não vão querer muito apego de forma direta, não vão querer muito abraço, beijo. Claro que eles deixam até determinado limite, mas preservam muito sua individualidade", concluiu Ascídia.
Apesar de não possuírem documentação médica que os atestem como animais de suporte emocional, Pepe, Juju e Zé Pipoca significam paz e sabedoria na rotina de sua tutora.
"Eu não queria [voltar a trabalhar presencialmente], foi nesse momento específico que eles me apoiaram de maneira surpreendente. 'Ser humano, o que adianta ser consciente e agir de maneira inconsciente?'", finalizou Maria Spares, compartilhando o sentimento que eles lhe transmitem em momento de tensão.